ENTREVISTA MUSICAL BANDA KATÁSTROFE

ENTREVISTA EXCLUSIVA


Salve nação roqueira!❤🙌

 

O blog entrevistou hoje uma banda f@da de thrash metal. A Banda Katástrofe, ícone do estilo musical no MS. Nossos agradecimentos ao Lelo, muito obrigada pela entrevista concedida! Parabenizamos você e todos os integrantes pela determinação e resistência de manter a Katástrofe firme na cena underground! Vida longa pra Katástrofe❤

 

Banda Katástrofe referência do thrash metal no MS conta sua longa trajetória

O próximo show da Katástrofe será em abril com a banda peruana Maze Of Terror no Blues Bar.


Divulgação

Com três décadas de existência na cena metal do MS a banda Katástrofe está na ativa trazendo para os amantes do estilo o melhor do thrash metal. Suas composições são baseadas em temas sociais e geopolíticos, as letras são diretas, provocando a reflexão nas pessoas de como está o mundo, injustiças, desigualdades sociais e outros fatores dentro desse cenário. A Katástrofe já tocou com bandas como Dorsal Atlântico, Ratos de Porão, Vulcano e dentre outras. Atualmente estão trabalhando em suas novas composições para poder gravar em breve. Uma das músicas mais pedida pelo público é a “Labirinto da Morte”, sendo a música que mais marcou a banda, a letra fala de superação, superar os obstáculos, as frustações e seguir em frente. Em entrevista exclusiva para o blog Alessandra Paim o guitarrista Alex Santa Cruz Reinoso, “Lelo” falou toda a história, da resistência da banda estar ativa mesmo com dificuldades, como é no meio underground, tudo é muito difícil. Lelo destaca o amor que ele e os integrantes têm pelo que faz, “é por amor à banda, à música que estamos até hoje tocando”, destaca. Para seguir a agenda musical basta acessar a página oficial no Instagram @katastrofe.oficial.

  

Alessandra Paim, Jornalista - Por que do nome “Katástrofe”?

Lelo Reinoso – o nome da banda foi escolhido porque a gente queria um nome que causasse um impacto. E catástrofe é um acontecimento da natureza que gera um impacto muito grande, quando acontece milhões de coisas, mudam na natureza e muitas vezes para pior, lógico. Uma catástrofe destrói e pela banda ter uma intenção de thrash metal que são as intenções das letras, o posicionamento das bandas de thrash metal justamente é esse, é causar, é o caos. Você quer provocar algo para mudar algo. E consultamos uma professora de português e perguntamos se seria possível trocar a letra c pela letra k e a professora nos orientou que na época você tendo uma licença poética seria permitido. Então, hoje temos o nome da banda Katástrofe justamente com essas influências para que a banda possa causar esse impacto com suas letras e atitudes.

Alessandra Paim, Jornalista - Qual o estilo musical?

Lelo Reinoso – o estilo musical é o thrash metal. É um seguimento surgido nos anos 80s com as bandas norte americanas, alemães, inglesas e no Brasil também, temos muitas bandas de thrash, speed metal, Sepultura, Dorsal Atlântica, Vulcano, várias bandas. E o estilo que a gente optou é o thrash metal, a liberdade de escrever nas letras sobre os temas que o estilo aborda que são as guerras, as indiferenças sociais, os problemas geopolíticos. Era isso que a gente queria, um estilo de thrash metal.

 

Alessandra Paim, Jornalista - Integrantes

Lelo Reinoso - formação atual - Roberto no vocal, Fernando “Alemão” na bateria, Eduardo “cadáver” na guitarra solo, Alex “Lelo” na guitarra base e solo e Wellington “Faísca” no baixo.


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Alessandra Paim, Jornalista - Fale das autorais da Katástrofe

Lelo Reinoso – desde o início a Katástrofe sempre optou por músicas autorais, a nossa ideia eram as composições. No início não tínhamos músicas e a gente tinha bastante cover e teve um tempo que o pessoal chamava a Katástrofe de banda cover. Mas o carro forte da banda são as composições e hoje são 08 composições, todas as músicas em português abordando os temas geopolíticas e problemas sociais

 

Alessandra Paim, Jornalista - Quais as influências da banda Katástrofe?

Lelo Reinoso – as nossas influências são as bandas de thrash metal dos 80s e 90s como Slayer, Metallica, Sepultura, Dorsal Atlântica, Kreator, Destruction, as nacionais Taurus, Korzus. Essas são as nossas maiores influências principais para a Katástrofe.

 



 



Alessandra Paim, Jornalista - Na sua opinião quais as melhores bandas de thrash metal?

Lelo Reinoso - eu vou falar por mim, Lelo. Eu particularmente gosto de Slayer, Destruction, Kreator que são os clássicos. E as nacionais:  Sepultura, o Dorsal Atlantico é a banda que eu mais gosto, das letras em português, acho fantástica, Taurus, Atomica, Korzus. Pra mim, os clássicos de bandas de thrash metal são essas.

Alessandra Paim, Jornalista - O Thrash metal surgiu na década de 80 e como foi trazer o estilo aqui no MS? Fale um pouco a respeito e a receptividade do público.

Lelo Reinoso – pra falar verdade não só o thrash metal mas qualquer banda que você queira fazer no Brasil já é difícil. Porque a nossa realidade aqui o Brasil é muito mais difícil do que a galera lá de fora. Para você comprar um instrumento, pra você ter dinheiro pra comprar equipamento, geralmente no início você começa, você ensaia em garagem e depois você dá aquela evoluída, vai ensaiar em um estúdio e tudo isso é muito difícil. E a nossa intenção dentro do thrash é você poder falar a respeito dos problemas sociais, dos problemas geopolíticos e a gente optou cantar as nossas músicas em português, isso aí é muito legal, são poucas bandas que optam por esse caminho. Porque muitas vezes elas querem partir por uma carreira internacional e não foi o nosso caso. Você fazer o som no Brasil é difícil, agora imagina no MS. Mas pela Katástrofe ser uma banda underground, uma banda que maior parte da vida da Katástrofe a gente nunca cobrou cachê pra tocar, então isso é uma coisa que aproxima você do público, deixa claro para o público que você toca por amor. Esse amor que a gente tem pela banda, por fazer o nosso som isso faz a gente ter um público muito fiel, então isso aí da força pra banda. Uma banda sem público, é uma banda sem nada e o carinho desde o começo da banda que o pessoal tem pela Katástrofe, isso que motiva. E aí você fazer o som dentro do MS, como já tocamos em Dourados, em Ponta Porã, nesses lugares que a gente tocou sempre fomos muito bem recebidos e isso foi muito legal.

 Alessandra Paim, Jornalista - Fale um pouco dos shows, eventos e festivais que a Katástrofe participou aqui em Campo Grande, no MS e fora do Estado.

Lelo Reinoso – os shows que a Katástrofe já tocou principalmente aqui em Campo Grande. Tocamos com bandas assim de expoentes, nomes dentro do cenário nacional muito forte. Já tocamos com a Dorsal Atlântica, com Ratos de Porão, com o Vulcano que é uma banda do início dos 80s que começou metal no Brasil, uma banda de Santos (SP). Já tocamos Amen Corner que é uma banda de Curitiba, black metal. E Tocamos também em Cuiabá e vários outros eventos que tivemos a oportunidade de trocar ideias e experiências com as bandas que já estão na estrada há tempo. E essa experencia é muito gratificante para a Katástrofe e percebe que mesmo as grandes bandas que estão no expoente do thrash metal, do heavy metal é sempre muito difícil. Isso reflete nas nossas atitudes e letras, você trazer essa experiência para as músicas.

Alessandra Paim, Jornalista - Qual a semelhança do punk rock com thrash metal?

Lelo Reinoso - a semelhança do punk rock com thrash na opinião do Lelo são as letras porque o punk tem essa ideia do protesto, da insatisfação, dessa rebeldia, dessa revolta e o thrash tem isso. A diferença é o estilo musical, da forma como é tocada. Mas as letras são muito parecidas, essa coisa de você trazer a rebeldia do underground, das ruas da noite para as letras e a insatisfação com o Estado, com os governos é você poder jogar uma pedra mesmo, essa pedra na consciência para que as pessoas possam ouvir a letra e acordar, acordar para um Estado, um sistema que às vezes dorme para as questões sociais, principalmente. Tanto o punk rock quanto o thrash metal vem da periferia, então é um grito da periferia, um grito de revolta. Eu acho que essa é a semelhança entre os 02 estilos.

Alessandra Paim, Jornalista - Projetos futuros

Lelo Reinoso – os projetos futuros são as composições. Estamos com 03 composições que estamos trabalhando nelas e nossa intenção é gravar. Só que tudo tem seu tempo. A Katástrofe tem o tempo dela. Hoje em dia os integrantes têm sua vida, sua família e às vezes para você ter o tempo para ensaiar, pra sentar e compor já é um pouco mais restrito. Mas os nossos projetos futuros são esses, poder gravar essas músicas que estamos trabalhando e depois poder tocar no Estado, desenvolver um projeto que a gente consiga tocar, levar os shows de lançamento dessas músicas para o Estado.

Alessandra Paim, Jornalista - Ainda existe discriminação quanto ao gênero, ao som e estilo dentro do cenário do metal?

Lelo Reinoso – existe sim. Vou citar principalmente as bandas femininas. Antigamente era um pouco mais difícil, por exemplo as Volkanas que era uma banda muito foda e hoje tem muitas bandas femininas aí se projetando dentro da cena do metal que é muito legal. Tem a Crypta, tem outras bandas a Escrota, são bandas muito fodas, as meninas apavoram dentro da cena do metal. Mas é claro, tem a discriminação ainda mais agora, com essa onda fascista que está voltando, uma coisa péssima. Isso aí deveria estar extinta há muito tempo, que ficasse no passado, mas a gente está vendo que está tendo um levante aí. Mas sempre tem aquele cara babaca que quer discriminar, quer deixar as bandas femininas no estilo pejorativo, mas as meninas estão vindo com tudo, apavorando com muitas composições, discos muito fodas, fazendo shows internacionais. Então, eu acho que isso é uma resposta pra essa galera que ainda é saudosistas de um tempo que ficou no passado. Uma referência aqui em Campo Grande tem a banda Haze é uma banda formada majoritariamente por mulheres e as composições são fantásticas. Mas infelizmente existe o preconceito sim, mas isso é minoria, a galera mesmo, não se liga nisso não. A Katástrofe pisa em cima desse preconceito se a gente percebe que existe uma galera que é machista ou que é fascista a gente já dá uma lição de moral logo pro cara se colocar no lugar dele e sair fora.

Alessandra Paim, Jornalista - Momentos marcantes da banda Katástrofe?

Lelo Reinoso – acho que o momento que marcou muito a Katástrofe foi a oportunidade de poder tocar com essas 02 bandas: Ratos de Porão e Dorsal Atlântica, foi demais. Com o Vulcano também, foram vários momentos, tocamos também com a banda que chama Infernal é uma banda de Curitiba, infelizmente o vocalista é falecido. Mas a gente teve uma oportunidade de ter tocado com eles e isso pra gente foi muito legal. Os integrantes dessas bandas são muito simples e quando vieram para Campo Grande, no MS eles não imaginaram que a aqui é um pessoal carente de show, carente de metal. E quando tem esse movimento aqui, tocando em cima do palco a reação da galera é se destrói mesmo e esse momento que marcou na nossa vida de banda ter essa oportunidade de poder ter tocado com essas bandas, foi demais.

Alessandra Paim, Jornalista - Qual a música mais pedida nos shows?

Lelo Reinoso – a música que a galera mais pede é a “Labirinto da Morte”. Essa música marcou muito a Katástrofe, a letra fala de superação, brindemos com álcool todos os sonhos frustrados. Então, você não vai se deixar abater pelas dificuldades. As dificuldades estão aí pra todo mundo e você tem que levantar a cabeça e olhar pra frente e seguir. Como nós somos do underground é difícil mesmo, tudo que você vai fazer dentro do underground é muito mais difícil, é tudo feito a mão. Então, o que a galera gosta muito, além de “Labirinto da Morte” e a “Pax Romana”.

Alessandra Paim, Jornalista - Qual o diferencial da banda Katástrofe?

Lelo Reinoso – o diferencial da Katástrofe é a humildade, a simplicidade. A gente não tem essa que “ah a gente não toca com tal banda por não ser o estilo da Katástrofe”. A gente toca com todo mundo, com a galera do rap, heavy metal, thrash, do black metal não tem essa pra gente e qualquer estilo que chamar a gente pra tocar, um festival a banda que estiver lá a gente não tem essa não. A gente faz amizade com todo mundo, não tem essa de torcer o nariz porque o cara toca pagode e a gente não conversar com os caras. De forma alguma, troca ideia com a galera do pagode, faz um churrasquinho, toma cerveja junto e vai no sapatinho (risos). Esse é o diferencial da Katástrofe, não fica escolhendo nada não, o pessoal escolhe a gente e a gente vai e faz o show.

Alessandra Paim, Jornalista - O que poderia melhorar no cenário underground para valorizar as bandas de rock numa visão geral?

Lelo Reinoso – o que poderia melhorar para o metal mesmo é o incentivo cultural, principalmente em Campo Grande, no MS. A galera deprecia esse estilo, o pessoal das organizações culturais deprecia o metal. O ano passado teve show do Sepultura aqui em Campo Grande e lotou e você vê que tem um público enorme e é carente dessa vertente de incentivo. E eu acho que poderia melhorar seria o incentivo cultural, shows gratuitos nas praças, esse tipo de projeto de levar nos bairros, arrecadação de alimentos isso fortaleceria muito a cena underground na Capital. Mas, infelizmente a realidade é outra.

Alessandra Paim, Jornalista – Lelo, além de roqueiro você também é escritor. Fale um pouco do seu trabalho e qual a ligação do underground com as suas obras?

Lelo Reinoso – tenho 03 livros lançados: O “Contos do abutre”, lancei em 2017, depois lancei um livro com aparência de cordel, um livro pequeninho que chama “Crônicas de um metaleiro” e em 2022 eu lancei o livro “Às Margens do Estige”. Os 2 primeiros livros falam de um jovem metaleiro, o abutre é um autobiográfico, conta as aventuras dele no circuito underground, dentro dos shows, as roubadas, as furadas, as bebedeiras, as molecagens, as trapalhadas aí, é bem divertido, bem-humorado e a ideia dele é bem visceral.Tem uma linguagem muito escrachada, tem palavrões, não tem papas na língua. Já às Margens do Estige é um livro totalmente de ficção, onde eu misturo 02 temas a Lliada de Homero onde vai ter a guerra de Tróia e o Blade Runner (de Philip K. Dick) que é o futuro. Eu vou resumir o enredo do livro. O personagem, protagonista vai lutar na guerra de Tróia, mas ele não é nenhum grande herói, ele é apenas um soldado comum, tem a vida dele, tem a esposa dele e é chamado para a guerra e vai contra a vontade dele. Na luta em Tróia dura 10 anos e ele vive 08 anos e quando ele morre, morre nos portões de Tróia. Ele não tem o sepultamento, os rituais e como diz os rituais gregos você tem que ter as moedas pra entregar para o balseiro pra fazer a travessia do rio da morte que é o rio Estige. E como o cadáver foi comido pelas aves de rapina, pelos cachorros e pelos lobos, então ele vai para o Hades que seria uma espécie de um inferno dos gregos, ele vai para o Hades sem as moedas pros balseiros e ele não vai conseguir fazer a travessia, ele vai ficar preso lá por muito tempo. Por isso o nome do livro é às margens do Estige. Estige é o nome do rio e ele vai viver as margens desse rio por milhares de anos e vai conseguir atravessar o rio e volta para essa vida só em 2099.Então, é um mundo caótico, um mundo robótico, um mundo cyberpunk dentro do underground e ele vai ter uma sobrevida aí. Ele vai viver de lutas clandestinas, de subemprego e nesse meio tempo ele vai conhecer uma garota de programa, ela é uma dançarina de polidance numa boate. E o amor deles 2 vai fazer com que desse personagem consiga se libertar do sofrimento que ele teve quando viveu no Hades. Então, é meio um romance também, tem uma história de amor entre os 02, é muito bacana. E a linguagem que eu uso é outra linguagem completamente diferente dos contos do Abutre e Crônicas de Um Metaleiro que são coisas mais escrachadas, mais divertidas esse já não, já é um drama, é pesado, ele tem todo um contexto dentro dessas histórias.

Alessandra Paim, Jornalista - Qual foi o momento mais difícil para a banda na carreira musical?

Lelo Reinoso – a Katástrofe passou por vários momentos, o mais difícil foi quando a gente perdeu a nossa aparelhagem. A gente tinha um lugar que a banda ensaiava e pegou fogo nesse lugar e queimou toda a nossa aparelhagem. E também foi um momento muito impressionante, fizemos uma série de shows pra arrecadar dinheiro e poder comprar novamente a nossa aparelhagem e o público compareceu nos shows, pagando para entrar. Isso foi um momento muito difícil e surpreendente, também para nós.

Alessandra Paim, Jornalista - A banda Katástrofe é referência para as bandas independentes que vem surgindo na cena local?

Lelo Reinoso – é referência. A galera mais nova, sempre depois um show ou antes do show quando a gente está por aí, eles sempre vêm trocar ideias. E sempre fala “vocês são fodas”, “vocês estão aí até hoje”, “vocês não desistem”. Porque é difícil se manter na cena e ativo compondo, então isso é uma forma de mostrar para o pessoal que você não pode desistir do seu projeto, das coisas que você busca e isso é muito legal. E isso acaba sendo referência para a galera e até hoje a gente ouve muita coisa legal e positiva do pessoal.

 

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Alessandra Paim, Jornalista - Qual a próxima apresentação da banda?

Lelo Reinoso – o nosso próximo show será dia 09 de abril. A gente vai fazer a abertura para o show da banda Maze Of Terror, uma banda peruana de thrash metal que vai estar passando aqui pelo Brasil, vai passar em Campo Grande e a gente teve a oportunidade de fazer a abertura do show deles, será no Blues Bar.




Alessandra Paim, Jornalista - Lelo, o que a Banda Katástrofe representa pra você?

Lelo Reinoso – os integrantes foram convidados para aquele programa Segredo & Prosa. E foram tudo sequenciados, não foi no mesmo dia cada um foi numa data e o Roger Simmons fez uma observação que eu achei muito legal. Essa pergunta foi feita para cada integrante da banda, dentro do questionário que ele foi perguntando para o pessoal e a resposta que todo mundo deu foi praticamente igual. A Katástrofe para mim Lelo e para cada integrante é a nossa vida, é tudo pra gente. A Katástrofe é um momento que você tem a sua poesia, é o seu desabafo, você está no palco, é uma energia muito única, o carinho que a galera joga pra gente e o que a gente retribui esse carinho é fantástica, é uma energia única que só quem está ali, sente. Pra mim é um dos amores da minha vida é essa banda. Eu faço tudo por ela, a gente tem muito carinho, muito amor pela Katástrofe, é o ciclo da amizade. Somos amigos antes da banda, então são mais de 30 anos de amizade, uma amizade saudável. A gente carrega até agora, um tem muito carinho pelo outro. A Katástrofe para mim é um caminho muito significativo na minha vida.

 Alessandra Paim, Jornalista - MENSAGEM

“Se você quer ter uma banda de heavy metal, thrash metal que está envolvida com underground, você tem que fazer por amor, faça por amor. Esquece esse lance de você ser famoso, de ter grana, isso aí é besteira. Faz porque você quer fazer, pelo amor que você sente por aquele estilo de vida, por aquele estilo de som. E tem que ler muito, ter um hábito de leitura, um hábito de estudo para você ser uma pessoa crítica, pra você ser uma pessoa que sabe o que está acontecendo ao redor do mundo, ter uma crítica pontual, saudável, ventilada de uma ideia realmente do que está acontecendo ali. E não se deixar levar pelas ondas de ideias dos outros. Ainda mais hoje com a Internet que você está bombardeado de informações fragmentadas, se você não tem o hábito de leitura, ler um livro do início até o fim, vai deixar você muito perdido, você acha que sabe muito e na verdade não sabe nada. Mesmo você estudando muito, você nunca vai saber tudo. Essa é a mensagem que eu deixo pra todo mundo. Se vai montar uma banda, monta essa banda por amor porque é difícil arrumar integrantes que tem o mesmo raciocínio para construir aquela vertente e que dure tanto tempo assim. É isso, vai fazer, faça por amor porque gosta, esquece do dinheiro, esse lance de fama é uma besteira tão grande. Porque as pessoas que se aproximam da Katástrofe, porque gosta de verdade, porque tem um carinho mesmo pela gente”, Lelo Reinoso - guitarrista e escritor.

 

 


 

 



 

 

 

 


Comentários

  1. Comunique Geralmarço 11, 2025

    Ficou muito f@da essa entrevista.Banda é muito boa, já fui mt nos shows da Katástrofe quando morava em Campo Grande.🤟🎵

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  2. Professor Literáriomarço 11, 2025

    Top!

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  3. Excelente 👏👏👏🤟🤟

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  4. Eterno Rockmarço 11, 2025

    Muito bom !!

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  5. Soraya Mattosmarço 12, 2025

    Muito legal esse blog! abre espaço para o mundo underground. Disso, que precisamos, pessoas que fomentam a cena e abra oportunidades para mostrar nosso trabalho. Entrevista mto boa, a banda manda muito ✌️✌️🤘🤘🤘

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  6. O máximo!! 🎵🎵🎵

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  7. realmente falta muito incentivo para trazermos eventos para o estado. Temos bandas excelentes mas, falta essa outra parte. O fim da Rádio Ativa nos anos 90 foi um dos motivos para a queda do rock e dos espaços. Sorte que ainda temos alguns, como o Ivan do Blues Bar, para manter a chama. Quem sabe um dia começamos a reverter isso. Abraços a galera do Katástrofe - são muito bons.

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  8. Sorte a nossa ter espaço como esse para divulgar nossos trabalhos e reforçar o underground . Banda fera👏

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  9. Casagrandemarço 12, 2025

    Muito legal a entrevista @@

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  10. A Katástrofe é a melhor banda de thrash metal do Estado na minha opinião 🤟🤟🤟

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  11. Curti muito esse blog.Um lugar exclusivo para a cena musical no underground é tudo que a gente precisava. Parabéns aos fundadores desse blog!!Katástrofe destrói sempre🤟

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  12. Muito boa a entrevista

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  13. Destruiu 🤟🤟🤟🤟

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  14. Adorei a entrevista

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  15. Ficamos felizes em entrevistar essa super banda lutando pelo cenário local!! Viva o rock! Viva o underground!

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  16. Muito bom 👏👏👏💀💀💀

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  17. Katástrofe... banda excelente 🤘
    Excelente entrevista 👏👏👏👏🤘

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