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Plebe Rude
Plebe Rude é uma banda brasileira de punk rock formada em Brasília em meados de 1981, surgida da "Turma da Colina" numa época em que a censura proibia canções e vetava sua execução pública, por causa da ditadura.
O estilo da banda, repleto de críticas sociais e políticas, reflete toda a cultura da época, porém com uma preocupação maior nas composições e elaboração dos arranjos e melodias. Por estes fatores, é considerado uma mistura do rock com a influência inglesa e sua invasão oitentista da new wave. Seus temas apontam para as incertezas políticas do país desde os estertores da ditadura até a atualidade e para o comportamento do ser humano em meio às dificuldades da vida. Suas letras são repletas de críticas sociais, tais como "Até quando esperar", "Johnny vai à guerra (outra vez)", "Censura", entre tantas outras.[1]
Sem fazer concessões, a Plebe Rude vendeu mais de 500 mil cópias de seus discos, tocou no rádio e se apresentou na televisão.
Atualmente, é formada por Philippe Seabra nos vocais e na guitarra, Clemente Nascimento também nos vocais e na guitarra, André X no baixo e nos vocais, e Marcelo Capucci na bateria.
Origem
A banda foi formada no início dos anos 1980 por Philippe Seabra, Gutje Woorthmann, André "X" Mueller e Jander "Ameba" Bilaphra[1], mais precisamente em 7 de julho de 1981, quando Phillipe, André e Gutje escreveram a canção "Pressão Social".[1] Os quatro integrantes tinham preferências diferentes dentro do gênero punk, mas estavam unidos pela admiração ao Clash, inclusive eles fizeram covers da banda, sob o nome de Clash City Rockers.[1]
Em Brasília fizeram parte da "Turma da Colina", integrada por outras bandas como Aborto Elétrico (que posteriormente deu origem Capital Inicial e Legião Urbana), Blitx 64, Metralhas e outras.
Um marco importante foi quando Plebe Rude e Legião Urbana fizeram um show num festival de rock em Patos de Minas, em 5 de setembro de 1982, primeiro show da recém formada Legião Urbana, abrindo para a Plebe Rude. Após as apresentações, acabaram sendo presos por causa de suas letras, Plebe Rude por uma música chamada "Voto em Branco" e Legião Urbana pela "Música Urbana 2", mas todos acabaram soltos após a polícia local ser informada por eles mesmos que eram de Brasília, temendo que fossem filhos de políticos.[2]
Discografia
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Álbuns de estúdio
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1986 - O Concreto Já Rachou (EMI)
1987 - Nunca Fomos Tão Brasileiros (EMI)
1988 - Plebe Rude (EMI)
1993 - Mais Raiva Do Que Medo (Natasha Records)
2006 - R ao Contrário (L&C Editora)
2014 - Nação Daltônica (Substancial Music)
2019 - Evolução - Vol. I (Independente)
2023 - Evolução - Vol. II (Independente)
Álbuns ao vivo
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2000 - Enquanto a Trégua Não Vem (EMI)
2011 - Rachando Concreto: Ao Vivo em Brasília (Coqueiro Verde)
2018 - Primórdios 1981 - 1983 (Ao Vivo) (ShowLivre)[22]
Coletâneas
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1997 - Portfólio (EMI) - caixa
1998 - Preferência Nacional (EMI)
2001 - Para Sempre (EMI)
2002 - Identidade (EMI)
2003 - 2 em 1 (O Concreto Já Rachou e Nunca Fomos Tão Brasileiros juntos em um único CD) (EMI)
2012 - Brasília (EMI)
Show 🤘🤘🤘🔥🖤🖤
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