Entrevista exclusiva do Blog - The Same Band (BSB)

Banda The Same Band fala sobre a gravação do seu 1° álbum e da cena rock em Brasília

“A proposta da banda é externar tudo que sentimos e que seja positivo para alguém que esteja escutando”, Ricardo Farias.


DIVULGAÇÃO - BANDA THE SAME BAND


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The Same Band vem crescendo na cena de Brasília desde 2022 em um projeto cover chamado Lake Of Fire - Tributo Grunge de bandas como Alice Chains, Nirvana, Soundgarden. Os integrantes decidiram fazer a fusão do cover para uma banda autoral e foi assim que surgiu a The Same Band que significa “a mesma”. Porque toda a pegada das bandas de rock tem os mesmos princípios de transmitir por meio das suas músicas indignação, protestos, sentimentos e foi por essa razão, de toda banda ter a mesma ideia que os integrantes colocaram o nome The Same, significa a mesma e incluíram Band de banda que ficou The Same Band. Já lançaram no Spotify uma demo que não é profissional chamado “We are The Same Band” e agora vem trabalhando para gravar seu 1° álbum e estúdio. Tocaram em eventos dentro do celeiro como Festival de Cultura no Paranoá, Motorock em Taguatinga (BSB), Fantástica Fábrica de Bandas na casa de shows Infinu em Brasília, no Alquimia Taberna Bar e entre outros. A banda é composta por David Rocker no vocal e guitarra, Lucas Matheus na guitarra, Paulo Henrique no baixo elétrico e Ricardo Pink na bateria. Sua próxima apresentação será 30 de maio no evento chamado “Sarau Psicodélico” às 19h30 no Alquimia Taberna Bar. O blog entrevistou o baterista Ricardo Farias que falou toda a história da banda, projetos, autorais shows muito mais. Para quem tiver interesse em conhecer o trabalho da banda e para contatar tem o Instagram da banda @thesamebandoficial e @soniaramos1308. O blog Alessandra Paim Jornalista agradece a entrevista, Ricardo Farias e sucesso para The Same Band!

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Blog Alessandra Paim Jornalista - Estilo/influências da The Same Band 

Ricardo Farias - a banda tem seu estilo próprio, a sua identidade. Essa identidade é composta por várias influências de bandas, de outros nomes, de músicos. Cada integrante da banda, trouxe uma influência pra dentro da banda. Temos influências desde punk rock, Sex Pistol, The Clash e até mais antigo que isso, por exemplo; o Iggy Pop que fez parte da banda The Stooges. Delta Blues, também como Robert Johnson, Tommy Johnson, Albert King, BB. King,grandes nomes nesse cenário musical. Temos influências de banda de 80s com o surgimento do movimento grunge como Mudhoney, Nirvana, Pearl Jam, Alice in Chains, temos influências do Post Punk que veio nos 90s mais ou menos, com as bandas The Cure, Talking Heads. Então, temos bastante influências, como é uma pegada autoral com essas influências a gente acaba tendo um estilo de rock puxado pro punk, heavy metal. O grunge é mais ou menos uma mistura do punk com heavy. A gente tem todas essas riquezas que constituem a identidade da The Same Band.      

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Blog Alessandra Paim Jornalista - Eventos e festivais que a banda já participou

Ricardo Farias – participamos do Festival de Cultura feito na cidade do Paranoá aqui no Distrito Federal. Foi promovido por um bar cultural aqui da cidade chamado Esquina do Rock. Participamos de um festival que foi importante pra banda Festival Arte e Cultura na Praça, foi no Paranoá, também. Um evento enriquecedor pra gente porque envolveu o público do Paranoá e foi um evento gratuito com várias atrações culturais. Outro que participamos, no centro de Brasília embaixo da Biblioteca Nacional de Brasília e corre todo ano, chama “Sarau Psicodélico” da nossa amiga Cida que promove esse evento cultural aqui e sempre está chamando a banda pra tocar. Fora esses eventos culturais a gente toca em bares de rock aqui da cidade, já tocamos em Moto Rock em Taguatinga, na asa Sul numa casa de show que chama Infinu. Inclusive, Ratos de Porão já fez show lá, tocamos no Guará e dentre outros.

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Blog Alessandra Paim Jornalista - Autorais

Ricardo Farias – nós temos algumas autorais, inclusive temos um EP demo que foi lançado no Spotfy há algum tempo, tem algumas lá e é um EP demo não é nada profissional, como: “Someday,”” I hate the police”, “Big Gun,” “Kill You”. são autorais cantadas em inglês pelo nosso vocalista David Rock que compôs todas essas músicas também. Temos outras músicas que estamos gravando e vamos lançar em breve, uma delas é” Try,”,” Burn them all,” “I Hate everything about me,”.

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Blog Alessandra Paim Jornalista - Uma referência pra The Same Band

Ricardo Farias – falando de bandas, uma banda que escutamos e gostamos muito são os trabalhos da banda Nirvana na sua essência. E uma banda q todos os integrantes da The Same atualmente escutam. Tem uma pegada forte de influências dessa banda na The Same Band.

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Blog Alessandra Paim Jornalista - Qual a origem do nome?

Ricardo Farias – quando mudamos o projeto de cover para o autoral precisou colocar um nome pra banda. E uma dessas discussões que estávamos nesse dia conversando foi que as bandas de rock têm sempre os mesmos princípios, de colocar indignação nas letras das músicas, expressar algo que vai impactar, expressar autoajuda ou uma tristeza. Então, tem sempre esse mesmo princípio, sempre vai ser a mesma coisa e a gente pensou que poderia colocar o nome da banda a mesma em inglês The Same. Ela surgiu dessa discussão dos integrantes, tentar achar um nome da banda e acabou ficando The Same, todo mundo gostou.

DIVULGAÇÃO

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Blog Alessandra Paim Jornalista - Qual a proposta da The Same Band?

Ricardo farias – fazer rock ‘n’ roll, expressar nossos sentimentos através das músicas, expressar indignação contra coisas que achamos que não é bom para sociedade, pras pessoas mais pobres, mais humildes, injustiças. A proposta da banda é mostrar que existe um lado a ser defendido em vária vertentes, seja ela emocional, política ou religiosa. Contar um pouco dos nossos sentimentos, tristezas o que nós compartilhamos de dificuldades. Têm pessoas que conseguem se identificar com a nossa história com nosso sentimento colocado nas letras. Então, não é só a parte rebelde e sim expressar outros tipos de sentimentos como saudade. Essa é a proposta, externar tudo que sentimos e que seja positivo para alguém que esteja escutando.

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Blog Alessandra Paim Jornalista - Como foi montar a banda em Brasília? Teve um retorno positivo do público? Fale um pouco a respeito

Ricardo Farias – montamos a banda em Brasília, somos todos daqui, criados nas periferias de Brasília chamadas de ra's (regiões administrativas). Fomos criados na cidade chamada Paranoá, periferia de Brasília, região pobre. Montar a banda aqui foi gratificante, porque é a nossa essência, de onde a gente vem, isso é muito importante pra nós, nossas raízes. O retorno do público é positivo sempre, nós não temos um público grande é um público pequeno formado por amigos, galera da cena do rock em periferias de Brasília. È um público pequeno mais que curte o nosso som, curte um rock ‘n’ roll. Temos um retorno positivo do público com a The Same, graças a Deus.

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Blog Alessandra Paim Jornalista - Um momento importante pra banda

Ricardo Farias – foram vários momentos importantes. Mas posso destacar os primeiros shows, ensaios que a banda teve, onde a gente tinha que deslocar vários equipamentos de som, bateria, guitarra, caixas de som pra casa do guitarrista da banda Lucas Matheus pra gente poder fazer os ensaios. E esses primeiros ensaios e show que marcou o lançamento do nosso EP demo no Spotify. Inclusive, a gente teve o lançamento numa casa de show que foi uma loucura, fomos até de madrugada tocando as nossas músicas pela primeira vez. Então, o momento mais importante que a banda teve até hoje pra destacar foram os primeiros shows, os primeiros ensaios que tivemos, onde foi consolidado de fato a banda The Same Band.

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Blog Alessandra Paim Jornalista - Qual a música mais pedida nos shows?

Ricardo Farias – tem várias, mas o que pedem mais nos shows é a “Big Gun” é uma música hardcore, uma levada bem rápida com uma puxada punk. Por ser um som rápido, mais agitado a galera gosta muito. Tem outra música que a gente notou o impacto do público que é a “Burn The Al”. É uma música mais nova e a galera não conhece tanto, mas causa um impacto legal.

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Blog Alessandra Paim Jornalista - Qual o sonho da banda?

Ricardo Farias – alcançar o sucesso a nível nacional é o ponto de partida. E poder viver da nossa música, da nossa arte.

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Blog Alessandra Paim Jornalista - Onde a The Same Band não tocaria e por quê?

Ricardo Farias – a gente só não toca onde não somos bem-vindos. Onde tiver convites na cena underground a gente está fazendo o nosso corre, levando o nosso som que queiram escutar que está na cena. Mas não tocamos em locais de pessoas preconceituosas, que faz distinção de público, vai contra os princípios e ideias da The Same. A gente preza pelo respeito, opiniões e escolhas das pessoas e tudo que vier do bem a gente apoia e respeita.

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Blog Alessandra Paim Jornalista - Cena rock em Brasília

Ricardo Farias – a cena em Brasília tenta ganhar força e visibilidade a cada dia. Tem festivais que são promovidos por grupos de pessoas que estão à frente da cultura, convidam as bandas para mostrarem seus trabalhos. Não cobram nada do artista, mas não recebe nada, também. Eu acho isso muito errado, vão promover um evento, convida os artistas e sempre falam que é um movimento underground que não tem recurso, sendo uma oportunidade para o artista/banda esse espaço. Ou seja, não tem cachê. A proposta de Brasília de dar espaço e visibilidade pra cena underground parece ser bem-intencionada pelo menos eu tento pensar dessa forma, a cidade tenta criar ambiente que permite que os artistas se expressem, que sejam ouvidos. Não tem valorização do trabalho, do cachê, mas a gente olha para o lado positivo que seria o espaço pra mostrar nosso trabalho. Há muita coisa para melhorar, apoio financeiro nos eventos e festivais são muito importantes para incentivar as bandas, ter mais visibilidade nos meios de comunicação, a cena underground não recebe essa atenção nos meios de comunicação como rádio e etc. Em redes sociais tem muita propaganda e mesmo assim é muito fraca a divulgação para a cena aqui em Brasília. Espaço para os artistas se apresentarem é um fator importante, ter espaço para o pessoal da cena, ter uma facilidade maior de conseguir espaço, às vezes você vai promover um evento e aí você é barrado por não ter autorização, alvará, muito burocrático de conseguir. Então, a cena em Brasília parece que quer crescer, tem uma proposta clara de espaço, mas não tem monetização disso. Ainda tem muita coisa pra melhorar.

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Blog Alessandra Paim Jornalista - Projetos futuros

Ricardo Farias – lançar o nosso trabalho autoral mais profissional que é a gravação do álbum que estamos trabalhando em cima. A ideia é lançar em setembro desse ano. A banda está passando por algumas transformações, algumas mudanças e vem com uma nova roupagem. E a produção de material, produzir clipes, lançar clipes da nossa música.

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Blog Alessandra Paim Jornalista - Qual o próximo show da banda?

Ricardo Farias - dia 30 de maio no evento chamado Sarau Psicodélico no bar Alquimia Taberna Bar às 19h30.

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Blog Alessandra Paim Jornalista - Ricardo, qual o ponto de atenção que você gostaria de falar no cenário underground, atualmente?

Ricardo Farias – ele está passando por vários desafios, um dos principais pontos de atenção que eu acredito é a falta de apoio financeiro e incentivo para a produção cultural mais da cena. Outro ponto é que ainda precisa haver uma necessidade de resistência e união entre os artistas e produtores da cena underground sendo fundamental que tenha essa união para continuar a produzir e difundir a arte dessas artistas. Continuar desenvolvendo trabalhos, produzindo artes mesmo diante de todos os obstáculos.

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Blog Alessandra Paim Jornalista - Conte sobre o primeiro trabalho autoral da banda. Como está o processo e previsão?

Ricardo Farias – ele ainda está em processo de construção, nós estamos gravando algumas músicas pra fechar um álbum. A previsão para lançar é meado de set/out. Está muito legal a experiência de entrar em um estúdio profissional e gravar e estamos com um produtor que é o Eduardo do Estudio Solar em Brasília. Está sendo uma experiência ímpar pra banda.

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Blog Alessandra Paim Jornalista - Ricardo, sobre as letras qual a mensagem da The Same Band?

Ricardo Farias – as letras são diversificadas, temos músicas com letras que falam sobre os sentimentos de lidar com pessoas queridas que partiram até músicas com um grito de revolta contra o sistema, sistema opressor. Temos letras que vai falar contra toda a forma de preconceito. Letras de todo tipo, a gente vai vivenciando coisas que traz a vontade de expressar através do nosso som, coisas do cotidiano.

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Mensagem Final

"A mensagem final que nós deixamos para todas as bandas de rock da cena underground que assim como nós, começamos sem nada, começamos do baixo, sem apoio, sem ajuda e só na vontade de expressar, de dar um grito de liberdade. Não desiste galera! a cena underground é um ambiente vibrante, cheio de energia, onde a criatividade e a paixão são peças fundamentais para o crescimento. Tanto de nós como artistas do cenário underground, temo que acredita acreditar em nossos sonhos nas nossas letras. Não tentar imitar os outros, procurar ser autêntico e único essa é a ideia. A cena underground pode ser muito desafiadora, mas também traz uma oportunidade incrível para conectar artistas com outros artistas e fãs. Compartilham das mesmas paixões, das mesmas ideias. Toquem em qualquer lugar onde te chamarem, toquem as suas músicas, transmitam a sua mensagem, a sua energia. A música é uma forma poderosa de expressão e ela pode mudar vidas. A gente presenciou isso com as nossas letras, com uma fã que estava passando um momento difícil e ela acabou saindo desse momento escutando um de nossos sons, não sei por conta da letra, do som, da energia tudo isso conta. E em cima de toda essa mensagem divirtam-se! a música é uma forma de arte que deve ser aproveitada e compartilhada com o mundo todo. The Same rock ‘n” roll! Valeu, boa sorte pra todos nós e sucesso”.



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