Entrevista Exclusiva do Blog - Banda Inferno Nuclear


 Banda Inferno Nuclear conta sua história no underground brasileiro

"O underground hoje não é para amador, a visão de underground da atualidade é outra, está diretamente ligado ao profissionalismo, competência", Wellington Freitas.

Banda Inferno Nuclear

A banda Inferno Nuclear nasceu em Pará (Belém) e hoje está radicada em São Paulo. Há 19 anos na estrada com uma pegada de som oitentista e influenciados por bandas clássicas como Testament, Exodus, Metallica, Anthrax, Sepultura, Dorsal Atlântica. A banda se intitula como uma banda de Thrash Metal Crossover. A discografia da banda se baseia: 01 demo intitulada “Inferno Nuclear” em 2007; O split CD “Terror Nuclear” em 2009, lançaram a demo “Violência contra a Mente” em 2014, o single “Insensatez Humana” em 2017, primeiro álbum “Diante de um Holocausto” em 2021 e recentemente lançaram o álbum “Amazônia em Chamas” em 2025. Tocaram em festivais de peso dentro do underground brasileiro: Setembro Negro Festival, Festival Psica, Storm Of Century Festival. Seu próximo show será em agosto no Hangar 110 em São Paulo. Será o lançamento do novo álbum da banda de thrash metal Anthares. Para Wellington Freitas vocalista da banda, diferencial da Inferno Nuclear é tocar em português as composições que são baseadas em temas como preservação e proteção ao meio ambiente, questão social, religião, folclore brasileiro, destacando o folclore da região norte e racismo. São temas de suma importância que a banda apresenta em seu repertório para fazer seu público ter uma reflexão profunda da situação atual do mundo. Nós do blog agradecemos a Banda Inferno Nuclear em especial ao Wellington Freitas pela super entrevista! Sucesso sempre na carreira!


Segue a entrevista na íntegra

  

Alessandra Paim Jornalista - Qual o significado do nome Inferno Nuclear?

Wellington Freitas – a conexão de várias peculiaridades levou a escolha do nome da banda. Como por exemplo: o conceito lírico, os nomes das bandas que gostamos, as artes de capas que nós apreciávamos. Sendo prático, pegamos o álbum Game Over da banda Nuclear Assault que traz todo um cenário decadente de destruição, de extrema violência e guerra. Assim tem o álbum The Ultra Violence da Banda Death Angel que traz também um cenário de destruição, ligado diretamente a guerra. Tem a banda Evil Dead que tem o álbum “Annihilation Of Civilization “que traz um outro cenário decadente, mas trazendo usinas nucleares, barris radioativos, então isso um certo interesse pra nós. E a gente acredita que o nome inferno dentro do conceito submundo e a palavra nuclear, dentro dessa junção Inferno Nuclear ela estava diretamente ligada os nossos pensamentos. Então, a gente decidiu escolher o nome inferno nuclear, foram várias conexões, não foi tarefa fácil, mas chegamos o nome da banda.

Alessandra Paim Jornalista - Integrantes

Wellington Freitas – Leonardo Garcia na guitarra, Leandro Kronnos no baixo, Marcos Luz na bateria e Wellington Freitas, vocal. Esta é a formação que se estabilizou na grande São Paulo e que gravou o álbum Amazônia em Chamas. 

Alessandra Paim Jornalista - Estilo Musical

Wellington Freitas - não é tarefa fácil definir o estilo Inferno Nuclear. Porque o Inferno Nuclear traz o punk hardcore, heavy metal, Thrash, Crossover, Speed. Mas o nosso pilar é o metal. Nós nos definimos uma banda de Thrash Crossover.

 Alessandra Paim Jornalista - Festivais e eventos que a banda participou

Wellington Freitas - a banda Inferno Nuclear já tocou em vários festivais no Brasil. Vamos destacar os 3 principais que consideramos predominantes: O Setembro Negro Festival, que é o maior festival de música extrema da América Latina que traz bandas clássicas do mundo inteiro. Destacamos também o festival Psica que é o maior festival da região norte do Brasil, um Megafestival, multicultural que agrega valor à diversidade e o Storm Of Century Festival que ocorre em Laguna em Santa Catarina e neste festival nós tocamos como a banda headline. Então, esses 3 festivais tem uma carga sentimental muito importante para o Inferno Nuclear.

Alessandra Paim Jornalista - Uma referência pra banda

Wellington Freitas - falando da nossa referência lírica, exploramos temas profundos e atuais como a proteção ao Meio ambiente, à condição humana, racismo, injustiça social, religião e violência. Buscando sempre a reflexão e conscientização com esses temas. 

Alessandra Paim Jornalista - Repertório

Wellington Freitas – nosso repertório atual está diretamente ligado às músicas do álbum Amazônia em Chamas: “Ritual”, “Matinta Pereira”, “Inferno Nuclear”, “Insensatez Humana”, “Amazonia em Chamas”, “Falsos Profetas”, “Antirracista”, “Gritos de Protesto” e “Doença Social”. Além dessas músicas estamos tocando 04 músicas do primeiro algum “Diante de um Holocausto” que são “Evitamos a vida e provocamos a morte”, “Anarquia”, “Alienação” e “Unidos pelo underground”. Quando temos mais tempo de palco, tocamos os 2 álbuns na íntegra.

Alessandra Paim Jornalista - Qual o diferencial do Inferno Nuclear?

Wellington Freitas – o principal diferencial do Inferno Nuclear está em seu repertório. Vamos pegar alguns temas como exemplo: O tema da letra “Amazônia em Chamas” trata a proteção do meio ambiente, o tema da letra “Matinta Pereira” trata o folclore brasileiro em especial o folclore da região norte do Brasil. Já a faixa “Antirracista” trata a estrutura do racismo que se enraizou no Brasil. Cada tema desse leva o ouvinte a fazer uma reflexão profunda sobre o assunto. Tem uma outra peculiaridade que também faz conexão com as letras que é o cantar na língua pátria, ou seja, o cantar em português. Isso agrega valor e faz uma conexão maior à mensagem passada para o público. Acredito que essas conexões em cantar em português com os temas são os grandes diferenciais para o Inferno Nuclear.

Alessandra Paim Jornalista - Cena underground

Wellington Freitas - o underground hoje  está diretamente ligado a planejamento, à organização, controle e avaliação. O que isso quer dizer? Hoje uma banda precisa ter foco, meta, ela precisa investir bem, ela precisa se apresentar bem, ela precisa levar o melhor do audiovisual, ela precisa fazer um bom trabalho gráfico. Então, o underground hoje não é para amador, ele é para quem tem a ambição de ser profissional, aquele ditado “faça você mesmo, vamos lá fazer na marra”, isso não existe mais, esse conceito já era, se você não tiver um mínimo de profissionalismo, foco e ambição você está fora do game. A visão de underground da atualidade é outra, está diretamente ligado a profissionalismo, competência.

Alessandra Paim Jornalista - Receptividade do público

Wellington Freitas – está sendo maravilhosas. Isso está diretamente ligado ao lançamento do álbum Amazonia em Chamas. Estamos colhendo bons feedback do público, imprensa, sites, blogs, revistas, zines. Estamos fechando bons shows, shows fechados, também no Sudeste, Nordeste e para o Norte.

Alessandra Paim Jornalista - Projetos Futuros

Wellington Freitas – nosso principal projeto para o futuro é fazer shows. Já temos um circuito de datas agendadas para o sudeste, temos datas para o nordeste e para o Norte. Então, temos muito trabalho pela frente. Além disso, vai ter o lançamento de um novo videoclipe para o segundo semestre. Estamos vindo com tudo nesse próximo semestre, aguardem.

Alessandra Paim Jornalista - Um momento que marcou a banda

Wellington Freitas – a nossa apresentação no Setembro Negro Fesival marcou muito porque no dia da nossa vinda para o sudeste o nosso baterista falou que não ia poder viajar por motivos pessoais, imagina a tensão, o mundo desabou e cima da gente. Viemos sem baterista para São Paulo e chegando aqui fiz alguns contatos com alguns amigos e cheguei no Marcos Luz que é o atual baterista da banda. O Marcos assumiu a responsabilidade, entrou em um estúdio com a gente, ensaiou 06 horas, pegou 08 músicas e fizemos o show e por incrível que pareça foi o show das nossas vidas, tocamos as músicas muito bem, como se nos conhecêssemos e se como estivéssemos tocando há anos juntos. No final tudo acabou bem, esse marcou pra caramba as nossas vidas. 

Alessandra Paim Jornalista - Qual o próximo show da banda?

Wellington Freitas – nossa próxima parada será dia 09 de agosto na icônica casa de show Hangar 110. Vamos tocar com os amigos da banda Anthares, a lendária banda de thrash metal dos anos 80. Será o lançamento do novo álbum da banda Anthares e será uma honra tocar com esses caras. Logo após essa data a gente inicia um circuito de shows pelo Sudeste. 

Alessandra Paim Jornalista - Foco do Inferno Nuclear

Wellington Freitas -   temos uma projeção para um grande festival brasileiro e temos projeção para tocar ao mais longínquo lugar. Hoje o foco é trabalhar com respeito, com responsabilidade e com os pés no chão, o resto é o resultado.

Alessandra Paim Jornalista - Contatos para shows

Wellington Freitas – estamos em todas as redes sociais @infernonucelar e o nosso e-mail infernonuclear@gmail.com 

Alessandra Paim Jornalista -   MENSAGEM 

“Em nome da família Inferno Nuclear eu vim agradecer de coração a você Alessandra Paim e Marcelo Borges pelo espaço cedido no blog, por ter dado essa oportunidade de falar um pouco da história do Inferno Nuclear. Desejo todo sucesso, que vocês se mantenham firmes e focados nesse trabalho maravilhoso. E para o público e fãs do Inferno Nuclear, seja o Sul, Sudeste, Norte ou Nordeste, nós vamos queimar as suas cidades. Viva o Meta!”


Wellington Freitas - vocalista

 

Leandro Kronnos - baixista

 

Marcos Luz - baterista



Leonardo Garcia - guitarrista



MÍDIAS

 

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ENTREVISTA EXCLUSIVA DO BLOG - IMAGEM MARCELO JBORGES




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